quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Depois d muitos calices de vinho
recheados de cada gota do meu sangue
senti um vazio insano
que m lembra o quanto sou insensata
Quantas horas perdidas por um amor invisivel,
criado,
moldadopelo conforto do abismo que nos separa
e pelo temor que nos apavora
a cada palpitar descontrolado dos pulsos
O sangue ferve
e exala o contido torpor do impossivel,
do injusto,
do incredulo
Mas esse vinho é doce como o fel natural da minha saliva
que m toma como uma mordida fatal d um rato
M sulga,
m chupa,
m despreza
num complexo sistema dominado por infectos
que existem e resistem pela soberania da teimosia.
(Michele Costa)

Um comentário:

  1. que mania é essa que a gente tem de criar cenas e amores?

    p.s. "me sulga, me chupa..." me lembrou de vanessa da mata =) shaushaushahs
    bjo
    dani

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